sábado, 31 de agosto de 2013

By a Great Love - Capítulo 2




                                           Aniversariante





Olhei pela última vez minha aparência no espelho do quarto, de uma pousada onde me hospedei. Estava bom, uma aparência formidável, ainda tinha que passar em algum lugar para comprar umas flores, sabia que era aniversário de uma sobrinha de Alaric, mas não sabia o que dar-lhe de presente, e ainda chegaria bem na hora da festa, ajeitei o chapéu e sai do quarto, ao passar pela recepção a filha da dona do lugar sorriu pra mim, e retribui um pouco sem vontade. Andei uma quadra e meia e parei em uma estufa de rosas.
-Bom dia senhor, em que posso ajuda-lo?-perguntou um rapaz novo, de no máximo seus quinze anos.
-Eu gostaria de comprar um presente a uma senhorita, mas não sei o que dar-lhe, então acho que flores seria o melhor para a ocasião.
-Chegou uma remeça de rosas vermelhas da cidade vizinha, o que o senhor acha?-perguntou apontando para um ramalhete de rosas vermelhas sangue, tinha certeza que minha prima amaria aquela cor.
-Perfeito, veja pra mim um buque lindo e farto!
Ele sorriu e foi até as rosas, juntos um monte e arrumou tudo presas em uma fita vermelha, acho que a donzela iria se agradar com as flores.
Fui até o estribo da cidade e encilhei meu cavalo branco, era até irônico, eu estar chegando de cavalo branco na casa.
Andei pelas estradas de barro da cidade, até o campo, com o buque em uma mão e com a outra segurava as rédeas do cavalo, levava em minhas costas, amarrado uma mala onde carregava as poucas roupas que tinha trazido.
Já escurecia, achava que tinha passado do lugar de entrada da casa de meu amigo, mas então quando pensei em dar a volta pra cidade vi um portão grande, e branco, cheio de flores roxas, era ali, tinha certeza. Desci do cavalo e abri o portão branco, entrei puxando meu cavalo e vi a grande casa ao longe. Ela era branca de dois andares, em sua varanda eu avistava os pilares envolvidos por plantas verdes e cheias de jasmins. As grandes janelas eram da largura da porta central, essa era marrom, de uma madeira nobre. Pude ver que tinha movimento dentro da casa, pois a porta estava aberta e podia ouvir as conversar paralelas lá dentro, entrei ainda puxando Prétos e após largar as rosas em um balanço branco a direita da saca amarrei ele em uma cerca de madeira.
Peguei minha mala em uma mão e as rosas na outra e andei em direção a porta de entrada, ao me aproximar ninguém saiu de dentro para me receber, então entrei e Alaric vinha sorrindo em minha direção.
-Damon meu caro, ah Damon, quanto tempo amigo!-me abraçou forte e bagunçou meu cabelo.
-Como vai senhor Saltzman?-Sorri da formalidade que sempre usava e ele também.
-Venha, quero te apresentar a minha esposa, Jenna!
Uma linda mulher de cabelos caramelo veio sorrindo ao nosso encontro.
-Jenna, esse é o senhor Salvatore que tanto falo!-falou ele me apresentando a mulher de vestido azul exuberante.
-Seja bem vindo Senhor Salvatore, Alaric fala muito em você!
-Obrigada senhora, me sinto honrado em ficar esse estágio aqui em sua casa.
-Pois bem, sinta-se a vontade em nossa casa!- Após falar isso ela sorriu e saiu para receber novos visitantes.
-Bom caro amigo, onde encontro a aniversariante, queria dar-lhe os parabéns e esse humilde presente de última hora.
-Ela logo desce para receber seus convidados, Katherine está embelezando-se para seus convidados.
-Tio Alaric, não vai me apresentar seu convidado? – uma mulher loira, de olhos intensamente azuis me fitava curiosa.
-Damon Salvatore donzela! – respondi galante, pegando a mão dela nas minhas e beijando suavemente a parte de trás de suas brancas e delicadas mãos.
-É uma honra recebê-lo em nossa casa senhor Salvatore, Caroline Forbes, muito prazer!
Caroline tinha as maçãs do rosto suavemente rosadas, usava um elegante vestido pêssego, com muitas rendas rosa claro, o vestido era em decote em forma de coração, dando uma ampla visão de suas curvas fartas, ela era uma linda mulher.
-Agora que você já arrumou uma companhia Damon, vou receber os outros convidados enquanto Katherine não desce.
Logo que Alaric saiu olhei para Caroline e ela sorriu maliciosa pra mim, sorri torto e também um pouco assustado, não era normal uma moça de família ter tanta malicia em seus olhos.
Um menino, de cabelos castanhos claros, olhos de um castanho chocolate e sorriso encantador veio em seus passos pulantes até onde estávamos.
-Titia, você viu minha mamãe?- perguntou em uma voz melodiosa e carinhosa.
Mas a voz fria que respondeu não foi nada carinhosa, até fez o menino arregalar os olhos.
-Não vi Alex, ela deve estar por aí, vai procura-la pra lá!
Caroline foi incrivelmente estúpida com o pequeno menino, que devia ter em torno de seus três anos.
Ele fez um biquinho e disse:
-Obrigado titia!
E saiu em seu trote, as vezes olhando pra porta e em outras ocasiões olhando para o alto de uma escada, em S que subia para o segundo andar, coberta por um tapete aveludado vermelho.
Olhei com certa indignação para a moça que muito me intrigou, com sua aparência meiga e sensível, mas estúpida por algum motivo, com uma criança que nem devia saber o motivo de tanta estupidez.
No instante que o menino saiu o observei, até ele chegar no primeiro degrau da escada e olhar para o alto com um brilho nos olhos e um belo sorriso nos lábios.
Acompanhei seu olhar, e lá no alto daquela escada, com um vestido em verde esmeralda, que descia colado pelo corpete até sua cintura, depois se abria em uma saia até os tornozelos volumosa e bordada em tons fortes, os bordados voltavam a subir até sua cintura, em seus ombros deslizava uma manta verde claro, com um brilho. Seus cabelos ficavam negros em contraste com a roupa, mas eram de um castanhos perfeito, em ondas fabulosas, que caiam pelos seus ombros, seu sorriso era ainda mais belo que ela em si, seus olhos transmitiam um brilho e uma alegria, meu coração se encheu de uma alegria e admiração pela linda mulher no alto da escada.


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