domingo, 3 de novembro de 2013

Game Time


                                                  
                                                  Game Time






Sinopse: E se a verdade fosse uma mentira que você viveu e acreditou? E se de repente você descobrisse que não é quem sempre achou que fosse? Ally Crawford, uma adolescente problemática, com fobia da perda, simplesmente faz descobertas sobre seu passado e o que pode acontecer em seu futuro. Mas essas descobertas podem acabar colocando em perigo ela e sua irmã Sally. Mas será que ela pode mudar o que está por vir em seu futuro? É o que veremos.
Classificação:+12
Gêneros: Fantasia, Aventura, Romance, Amizade.
Categoria: Originais
*Nota: Ei gente essa é minha primeira fanfic, então por favor não me comam viva! Espero que vocês gostem! Bjux*



Cap. 1- O amuleto

Saudades, não tem como defini-la. É como uma semente que, quanto mais se conserva, mais ela cresce. É isso que estou sentindo, saudades.
Já faz oito anos que perdi meu pai. A razão de sua morte ainda é um mistério para mim, e minha mãe nunca nem quis tocar no assunto. Minha mãe, Rose Crawford, nunca nos demos muito bem. Estou prestes a me formar na faculdade e nunca recebi nenhum “Parabéns” ou “Estou tão orgulhosa de você filha!”. A única coisa que recebo é “Você precisa trabalhar mais, estamos ficando sem dinheiro.” Durante todo esse tempo foi assim: eu trabalhando e estudando, ela bebendo e brigando comigo e com Sally. Ah, é, esqueci-me de me apresentar, sou Ally Crawford, filha de Pablo Crawford, e Rose Crawford, e tenho uma irmã mais nova, Sally. Não sou muito parecida nem com minha mãe nem com meu pai, sou ruiva de cabelos cacheados e nem um dos dois tem essa característica, muito menos Sally.

Hoje, quando acordei a sala estava na maior bagunça, latas de cerveja, copos de whisky pela metade, cinzas de cartas que ela nunca me deixou ler. Mas, já estou acostumada, ficaria surpresa se não estivesse daquele jeito, ou seja, tudo arrumado. É por isso que coloco o despertador para me acordar sempre às 5h em ponto.
Estava na cozinha, acabando de lavar as louças quando ouço um barulho vindo da sala. Quando vou ver o que era, vejo Rose caída na escada.
– Você está bem?- Perguntei levanto-a.
Estou sim, agora pode voltar a arrumar as coisas. Isso aqui tá uma bagunça. – Nem pra dizer um obrigado.
Rose estava como sempre: mal vestida, cabelo desarrumado, e com aquela cara de bêbada. Ela nem sempre foi assim, ela costumava andar bem arrumada e se preocupava com sua saúde. Seus cabelos eram loiros bem intensos que reluziam como a luz do sol, agora é um loiro acinzentado mal cuidado, e seus olhos, todos dizem que tenho os olhos dela, ou diziam, por que agora não tem muitos amigos. Seus olhos são verde-mar cintilante, mas agora que vive afundada na bebida, são mais profundos, melancólicos, e vivem vermelhos como se estivesse sem dormir durante semanas.
Ela estava apenas com um roupão velho e short. Logo se sentou no sofá e foi assistir TV.
– Onde esta Sally?
–  Ainda deve estar dormindo.
– Ah, mas que menina preguiçosa. Vá chama-la.
– Não precisa ainda tá cedo e...
– Eu não quero saber se esta cedo ou não, eu mandei ir chama-la.
– Mas...
 – Eu disse agora! Ou prefere que eu vá? – Disse ela segurando seu cinto em sua mão.
Não disse nada, apenas subi as escadas e fui ao quarto de Sally. Sabe não gosto quando Rose bate em Sally, poxa, a menina não faz nada demais, nunca tirou uma sequer nota vermelha, e nunca corrigiu Rose quando dizia ou fazia algo errado, ela tem muito medo dela.
Entrei no quarto de Sally e ela ainda dormia profundamente, abraçada a um amuleto da “sorte” que papai havia nos dado quando éramos pequenas. Seu quarto estava todo arrumado, Sally sempre foi assim, nunca gostou de coisas desorganizadas, apesar de viver com uma pessoa que tem um caso serio de desorganização. Aproximei-me e comecei a balança-la para acorda-la.
– Ei, Sally, levante-se, Rose esta chamando.
– Eu não tenho medo de você! – Murmurou enquanto dormia.
– Sally, ei acorde! – disse sorrindo. 
– Não... Não... Vá... Vá embora... Não! – ela já estava assustada e me deixou também.
– Sally, Sally acorde.
Sally então se levantou de repente. Seus olhos negros estavam apavorados, como se acabara de avistar um fantasma.
– Ei Sally, tudo bem, foi só um pesadelo tá!? – Sally deu um suspiro.
 – Acho que esse amuleto do papai não tira pesadelos. – Disse Sally.
– Pesadelos? Eu pensei que ele tirasse o mau-olhado. Não é isso? – perguntei. 
– É. Mas papai também dizia que é um amuleto que te protege de qualquer coisa. Mas parece que não tira sonhos ruins. Ele estava errado.
– Papai nunca esteve errado. Eu acho que é você que não crê no amuleto.
– Eu acredito sim! – disse cruzando os braços.
– Acredita? Tem certeza? – perguntei erguendo as sobrancelhas.
– Ally, desce aqui agora! – disse, ou melhor, gritou Rose lá debaixo.
Acho melhor andarmos logo. Vai se vestir, eu vou ver o que ela quer. – disse para Sally, que logo se levantou e foi ao banheiro.
Desci as escadas e fui ver o que Rose queria. Ela segurava um papel na mão. Parecia bastante nervosa, pois batia o papel em sua outra mão. Deveria ser alguma conta.

3 comentários:

  1. Meu Deus, só de ler isso já fiquei curiosa, deve ser um inferno a vida dessas meninas não é mesmo, nossa, para sua primeira fic, você está muito bem, lembro-me de como errei em meu primeiro capítulo, vc esta de parabéns Lary, adorei!!

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    Respostas
    1. thanks <3 muito obrigada Lah! Sua opinião é muito importante hihi

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