quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A Criança - Capítulo 4




                                 Capítulo 4 - Ela fica?




Ventava muito naquele dia, tanto que Jessica corria pela casa fechando as janelas, essas que abriam passagem para o vento jogar tudo no chão. Isabelly e Katherine brincavam no quintal da casa, onde o vento parecia nem existir. Isabelly empurrava o balanço feito de madeira no assento e ferro nas laterais, cada vez que ele ia e vinha fazia um ringido de ferro, onde Katherine segurava com suas mãozinhas brancas e fofas. Isabelly ficou olhando ao longe, com os olhos fixos em uma arvore. Cada vez que Kathe era empurrada, a garota sinistra colocava mais força e impulso no balanço, era como se ela não desse por conta do que estava fazendo, como se estivesse em um transe. No início Kathe achou divertido e até soltou umas gargalhadas mostrando suas covinhas rosadas, mas quando o balanço começou a ir mais alto o medo a tomou, ela desfez lentamente o sorriso.

–Belly, tô com medo...

Séria, Isabelly saiu de seu transe e olhou para a pequena loira a sua frente.

–Você é muito medrosa!

Kathe fez um biquinho, Isabelly deu mais impulso ainda no balanço, fazendo com que Kathe fizesse cara de choro e enchesse os olhos de lágrimas.

–Belly, eu vou cair - Falou chorosa.

Apertou firmemente as laterais de ferro do balanço, mas a garota o soltou e aos poucos ele foi parando.

–Isabelly, traga Kathe pra dentro de casa! - Gritou Jessica da janela da cozinha, preocupada com a filha, que se encontrava brincando próximo ao lago.

Atrás da casa dos Mepolpe tinha um quintal estreito, com uma árvore entre o quintal e um lago fundo e escuro. Já era pra terem o esvaziado, mas Edson sempre adiava o trabalho.

Fazia três meses que Isabelly estava com os Mepolpe, logo começaria as aulas e Kathe iria para o seu primeiro ano na escola.

Jessica já tinha perdido as esperanças de encontrar os pais de Isabelly, duas vezes na semana ela se comunicava com a delegacia da cidade, mas nunca com novidades, mas naquele dia, quando o telefone tocou foi diferente.

Enquanto as meninas almoçavam ela foi atender ao telefone que tocava incessantemente.

–Alô? - Disse Jessica sentando-se no sofá e erguendo as pernas no encosto lateral.

– Senhora Mepolpe? - Perguntou uma voz diferente da que ela estava acostumada a ouvir.

–Sim, quem é? - Perguntou curiosa.

–Aqui é o xerife, liguei pra falar sobre a criança!

–Encontraram os pais dela? - Ela perguntou com ansiedade.

–Infelizmente não, damos por encerradas as buscas. Procuramos até entre os mortos em acidentes na região, mas nada, a criança parece que surgiu do nada - Falou brincando o xerife.

–Pobre criança! – Exclamou Jessica, pensando em como aquilo era esquisito.

–Vocês não gostaram de ficar com a criança? - Perguntou o xerife com segundas intenções, ele não queria arrumar problemas, tendo que levar a criança para outra cidade, explicar que ela não tinha documentos e que os pais desapareceram.

–Eu... Gostamos muito dela, ela é uma criança adorável, xerife! - Falou Jessica sem saber as ideias que passavam pela cabeça dele.

–Por que vocês não a adotam senhorita Mepolpe? - Ele estava querendo isso mesmo, menos um problema para resolver.

–Eu não sei xerife, tenho que conversar com meu marido.

–Ok senhora, voltaremos a nos comunicar. Tenham uma boa tarde, passar bem!

–Até mais xerife! – Ela desligou se endireitando no sofá e pensando se seria muito ruim ter mais alguém na família.

Enquanto Jessica pensava em tudo aquilo Isabelly mais uma vez olhava pela janela da cozinha, observando o lago escuro, ao longe, como se estivesse naquele mesmo transe de antes. Ela nem percebia que afundava com força a faca que lavava em sua mão, o sangue escuro começou a jorrar, e forte, enchendo a pia de espuma vermelha, mas logo que Isabelly viu o sangue ela olhou na direção da sala, quando olhou novamente para a pia, o sangue já tinha se esvaído, e sua mão estava perfeitamente bem, como se nada tivesse acontecido. Terminou com a louça e sorriu pra Kathe, que tinha um bigode da espuma do suco de abacaxi que bebia.

Edson chegou a sua casa sorridente, subiu para o segundo andar depois de dar um beijo em Jessica e Kathe, sua esposa o acompanhou até o quarto e depois até o banheiro, o marido se despiu e ela o observava, ele colocou pra encher a banheira e falou:

–Está tudo bem? - Perguntou olhando pra Jessica e entrando na banheira, ela pensou bem antes de falar e resolveu deixar pra depois de seu banho.

– Eu só estava pensando na possibilidade de também tomar um banho – Sorriu com malícia e começou a tirar a calça lentamente, depois tirou sua blusa, ficando apenas de calcinha e sutiã.

– Você me ajudaria a retirar meu sutiã? – Perguntou pra Edson que já se levantava excitado.

Ele caminhou lentamente até ela, segurando-a pela cintura e rodando-a, colando seu corpo no dela. Com um aperto só, Jessica podia sentir sua ereção em sua bunda. Ele retirou o sutiã de sua mulher com suas mãos molhadas, e apertou os seios dela, fazendo Jessica gemer alto, então levou uma das mãos a sua calcinha e a afastou para o lado e penetrou um dedo em sua intimidade.

Ela gemeu mais uma vez e retirou a calcinha, empurrando Edson para a banheira, esse esperou ela entrar e a encostou com as costas na banheira, sentada, pegou as pernas dela e colocou por cima de seus ombros, penetrando-a violentamente, com estocadas fortes, fazendo Jessica gemer alto.

–Oh... Oh!

Jessica nunca sentira tanto prazer, parecia que seu marido estava mais selvagem naquele dia, e lhe levando ao delírio. Naquela posição ela sentia o membro dele ir cada vez mais fundo, sentindo a bolha de prazer se formar, e aumentar com cada estocada. Edson sentia um prazer imenso em fazer sexo daquele jeito, parecia que ia mais forte e mais fundo, então ele percebeu que Jessica chegou ao ápice e seguiu estocando, cada vez mais fundo, sem nem se importar se ela ainda estava confortável. Estocava mais e mais, sentia que chegaria logo, então retirou seu membro de dentro dela, causando certo alívio em Jessica, então a virou de costas pra ele, deixando-a de quatro na banheira cheia de espuma, ela ficou um pouco curiosa com o que ele ia fazer, até seu corpo se contrair ao senti-lo penetrar rapidamente em sua entrada de trás, causando dor e fazendo-a contrair o corpo, causando a maior luxuria em Ed. Ela tentou pará-lo, mas ele era forte e a segurava pela cintura, cada vez indo mais fundo. Jessica já não aguentava aquilo, era sufocante, aquela dor, parecia estar dilacerando, Edson nunca fizera isso, era a primeira vez que agia de tal forma, e isso estava deixando-a muito triste. Ele estocou tão forte que logo chegou ao clímax. Quando gozou caiu deitado na banheira, com os olhos fechados e sorrindo. Jessica apenas se enrolou em uma toalha e saiu do banheiro chorando, indo direto para seu quarto, deixando rastros de sangue pela banheira.


                                                                                                      Próximo Capítulo =>

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.